Melhoramento genético que atravessa gerações
O trabalho de seleção de nelore PO da Fazenda Natal teve início em 1971, com Augusto Alves, imigrante português que chegou no Brasil na década de 1920 e se estabeleceu na região de Caiuá, SP. Hoje, o neto Armando Alves Júnior, é o responsável pela marca “Nelore Natal”, juntamente com a sua irmã Ana Liz Garcia Alves.
Na faculdade de Engenharia Agronômica na Unesp Botucatu, Júnior se aproximou das pesquisas acadêmicas e de grandes professores e pesquisadores do melhoramento genético. Nessa época conheceu o projeto de pesquisa com ultrassonografia de carcaça, ainda sem o uso do Software BIA.
Todo seu conhecimento científico foi fundamental para a decisão de trabalhar com a Carcaça Nelore de Qualidade, após reencontrar a Dra. Liliane Suguisawa, sua contemporânea de faculdade, e conhecer a DGT Brasil.
Experiente em programas de melhoramento genético, o criador colocou o rebanho a prova em avaliações do Geneplus – Embrapa, do Genesys, da ANCP, contou com a consultoria da BrasilcomZ, de Willian Koury Filho, e, mais recentemente implementou a ferramenta de US com o Software BIA, associado a avaliação morfológica pelo sistema EPMURAS.
Começou a selecionar animais com características para AOL, EGS e MAR como forma de multiplicar as características de carcaça. As mudanças no rendimento e na padronização dos animais foram visíveis no olho e no bolso dos clientes que em 100% dos casos fazem a recompra de animais. Por enquanto as vendas de touros ocorrem exclusivamente na fazenda, já que a comercialização ocorre no âmbito regional.
Focado exclusivamente na produção de genética, Júnior avalia que o mercado de qualidade já vem demonstrando seu potencial, o que reforça suas certezas no caminho escolhido.